A LIÇÃO DO COPO

O rapaz de quem passo a falar, veio para a Igreja devido a uma purificação física. Doze anos antes de ele começar a ter essa purificação sofrera um acidente. Foi atropelado por uma motocicleta ao atravessar indevidamente a pista do autódromo de Interlagos. Sofreu quatro cirurgias.

Em 1987, doze anos mais tarde, foi acometido de osteomielite em consequência daquele acidente. Fez vários tratamentos, tomou muita medicação, sem resultados. Através da esposa, que estudava artes com uma senhora messiânica, ele começou a receber assistência de Johrei. Após uma semana, foi ao médico, que constatou sua cura.

Emocionado com a graça recebida, foi à Igreja agradecer e, assim que entrou, sentiu uma forte afinidade e alegria. Recebeu o Ohikari seis meses depois.

Ele assistia às minhas aulas e, com a prática de tudo que ouvia, foi mudando sua visão de vida. Em uma das aulas, expliquei sobre a “lição do copo”.

As pessoas são como copos vazios, esperando pelo líquido que os preencha; esperam, na verdade, que o conteúdo interior preencha o vazio de cada um. Existem copos (pessoas), no entanto, que estão com a boca virada para baixo (estas nunca receberão nada), outros que estão meio inclinados (aí um pouco “entra” e outro tanto cai fora do copo) e há aquelas pessoas com a boca totalmente viradas para cima, prontas a receber qualquer Ensinamento, qualquer orientação e praticar. Em qual dos três tipos vocês se encaixam? As pessoas que estão com boca do copo virada para cima, são as que recebem graças.

A partir dessa data, esse jovem decidiu manter sempre a boca do seu copo virada para cima, ou seja, praticar tudo que lia nos Ensinamentos e todas as orientações que recebia nas aulas e aprimoramentos. Com isso, passou a encaminhar muitas pessoas à Igreja, desde a esposa e familiares até quem simplesmente cruzasse seu caminho. No momento em que a esposa decidiu receber o Ohikari, eles receberam uma grande graça: um bebê! Eram casados há sete anos e não tinham filhos. Os dois passaram a refletir em suas fisionomias a alegria que sentiam. Não contentes em descobrir o segredo da felicidade apenas para si, através da mudança deles passaram a ministrar Johrei para os amigos, que já estavam percebendo suas mudanças, e a trazê-los para a Igreja.

A proprietária da casa em que eles moravam, não acreditava em Deus e quando o marido dela estava para falecer, o casal foi visita-la, com enorme vontade de ministrar Johrei. Como não havia condições naquele momento, eles fizeram uma oração na porta da residência, pedindo a Meishu-Sama: “Nós não podemos, mas o senhor pode”

Após o falecimento do marido, voltaram a visita-la com a vontade de ministrar Johrei.  Aí, proprietária mesma disse: “Quando vocês vêm à minha casa, sinto um enorme positivismo, uma energia gostosa rica no ar.”

Eles sentiram isso como o “gancho”, a abertura necessária para falar da Igreja e ofereceram Johrei. A partir daí, ministraram muitos Johrei nela; até ela chegar a dizer: “Nunca tive tanta fé em Deus! Como Ele faz as coisas certas!”

Novamente, esse jovem e sua esposa estavam  com seus copos de boca virada para cima. Eles estavam sempre atentos, sempre “de olhos avisados”, observando tudo e buscando a melhor maneira de falar sobre Meishu-Sama para as pessoas.

Através da gratidão das pessoas por eles encaminhadas (pessoas que mudaram completamente suas vidas) e da gratidão dos antepassados dessas pessoas,  eles receberam incessantes graças. Ele conseguiu ir ao Solo Sagrado do Japão agradecer a Meishu-Sama toda a gratidão que gerou no coração dos outros. Inicialmente, não tinha condições dinanceiras, mas conseguiu ir.

Esta é a “lição do copo”, das pessoas que estão sempre com seu copo virado com a boca para cima: ouvindo orientações e logo colocando-as em prática. Como eu sempre o orientei bastante sobre a importância de encaminharmos pessoas à Igreja e torna-las felizes, ele passou a estar sempre atento para encaminharmos pessoas à Igreja e torná-las felizes, ele passou a estar sempre atento para encaminhar e, assim construiu o Paraíso em seu coração, em sua família e em todos que dele aproximaram. Essa é a experiência do jovem que, com a boca do seu copo sempre virada para cima, ganhou conteúdo, praticou e encheu o vazio de sua vida com a prática de fazer outras pessoas felizes.


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