FELICIDADE NO TRABALHO

Priorize a felicidade no trabalho; o sucesso vem como consequência. Cumprir sua missão com espírito voluntário aumenta sua felicidade e realização.

A IMPORTANCIA DO ESPIRITO DE OBEDIENCIA

A IMPORTANCIA DO ESPIRITO DE OBEDIENCIA

Em um Congresso para Frequentadores que realizei, observei um jovem membro que estava dedicando. Dirigi-me até ele e convidei-o para participar de uma reunião com jovens que realizava todos os sábados. Percebia que era um rapaz que não se entrosava muito com as pessoas. Bastante orgulhoso, não aceitava a vontade de ninguém a não ser a sua.

Ele começou a participar das reuniões e, um dia, veio conversar comigo, confessando-se abertamente um “encrenqueiro”. Brigava com todo mundo no serviço e nunca pedia desculpas. Ele ia me contando suas dificuldades mas, por nenhum instante, julgava-se errado. Ouvi-o e, a seguir, orientei-o sobre o que Meishu-Sama diz a respeito de “humildade”: “Você conhece o pé de trigo? Sabe como ele é?” “Sim, eu sei” – respondeu. “Pois então, sabe que o pé de trigo, quanto mais carregado de grãos estiver, mais curvo é. Já o que possui poucos grãos, não se curva, está sempre em pé, ereto. Com os seres humanos acontece o mesmo: as pessoas com bastante conteúdo interior se curvam, estão sempre prontas a entender, ajudar e não precisam mostrar que são maiores que ninguém. Já os orgulhos nunca pedem desculpas, nunca pedem desculpas, nunca se curvam, porque possuem poucos grãos, pouco conteúdo inferior”.

Falei-lhe tudo isso de forma rigorosa, mas com amor. Ele compreendeu o que eu havia dito e começou a praticar. Ele não sabia, mas eu havia repetido e explicado de forma bem doce o que Meishu-Sama orienta no Ensinamento “Treino de Humildade”. Com esforço, ele começou a mudar e essa mudança foi gerando seu crescimento espiritual. Pediu desculpas pela primeira vez no serviço, causando admiração nos colegas, tornou-se menos “encrenqueiro” com as pessoas em geral e, em casa, com os irmãos e a mãe.

Com este primeiro resultado positivo, abriu-se um caminho para que eu pudesse orientá-lo de forma mais direta, fazendo com que confiasse em mim. Ele relegava os estudos a segundo plano. Só pensava na aparência, em fazer halterofilismo, musculação, cultuava seu porte atlético. Disse-lhe para largar tudo isso, pois estava no tempo de estudar, de aprender.

-Mas eu gosto de fazer halteres.

-Fazer o que se gosta é fácil, mas não gera crescimento. Precisamos aprender a fazer o que não gostamos. Isso sim, exige esforço e gera crescimento.

Ele novamente obedeceu, voltou a estudar, entrou na faculdade e, com esforço nos estudos, foi fazer o que gostava: Educação Física. Esse rapaz contava vinte e dois anos quando foi convidado a ser sócio em um empreendimento e quase largou tudo para ganhar dinheiro. Pelo tipo de negócio, teria que parar de estudar. Quando veio me contar, procurei dissuadi-lo: “Você está em idade de aprender, de estudar. Dos trinta e um aos sessenta anos, você pratica tudo que aprendeu e depois dos noventa, descansa.”

Dessa vez, ele aceitou minha orientação, praticou-a, mas não por muito tempo. Sua ambição era mais forte, e ele acabou não resistindo a um segundo convite, feito por uma firma de representações. E nessa, como não dar certo. Ele queria mesmo era ganhar dinheiro, ser microempresário, satisfazer muito seu “ego”.

A principal característica de um líder deve ser a OBEDIENCIA Meishu-Sama era rigoroso com isso. Ele disse que para quem seque docilmente o que ele ensinou, tudo corre bem, sem fracassos, e que há pessoas que não são bem-sucedidas por terem “Ga” (eu,ego) muito forte. É realmente penoso ver os constantes fracassos decorrentes do “Ga”. Esse jovem, por bem, aprende purificando.

Essa sociedade durou três anos, e ele acabou não ganhando o dinheiro que esperava. Veio conversar comigo novamente. Chorando e bastante emocionado, disse-me:”Sensei, me arrependi de ter decidido tudo sozinho, contra sua orientação. Sinto que perdi muito tempo na Obra Divina, pois com esse trabalho e mais faculdade, diminuí bastante minhas dedicações. Estou vendendo minha parte na sociedade e, com esse dinheiro, vou para o Solo Sagrado no Japão.”

E continuou: “Já que entrei nessa firma com o intuito egoísta de ganhar dinheiro, afastei-me das dedicações e da minha missão. Agora, todo esse investindo que fiz por mim, vou retornar para Meishu-Sama, indo ao Solo Sagrado e dedicando mais. Descobri que, indo contra as orientações, não tendo espírito de obediência, a gente “quebra a cara” mesmo”.

E ele dizia que iria me “provar” que daria tudo certo!… Foi ao Solo Sagrado em julho de 1991, vendeu o carro para pagar a viagem ao japão para a irmã, que é membro também, e foram juntos buscando servir e ser úteis, criando o espírito de obediência à Vontade de Deus.

Hoje, ele é um jovem que cuida de uma área de 600 membros dentro de sua Igreja e dedica intensamente na Obra Divina.

Retirado do livro: ‘Encontrando um caminho’

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